26 de abril de 2011
PRA QUE TRABALHO?
Delberg Ponce de Leon
Via email
Ganhar a vida já não é suficiente, o trabalho tem que nos permitir vivê-la também.
A frase é daquele que é considerado o pai da administração moderna – Peter Drucker – e revela uma verdade preciosa para os dias de hoje.
Drucker acompanhou um período sem precedentes na Terra, no que diz respeito ao mundo dos negócios. Nascido em 1909, viveu até 2005, após uma vida de muitas conquistas e de farto material produzido na área corporativa. Sua citação sobre o papel do trabalho, da profissão, em nossa existência, precisa ser analisada em profundidade, pois traz consequências imediatas em todo viver, uma vez colocada em prática.
A profissão tem como função principal nos fazer peça útil na sociedade e, também, nos propiciar o ganha-pão. A reflexão de Drucker nos convida a pensar: De que adianta ganhar a vida, ter o meio de sustento, ter riqueza, se não consigo “usufruir” disso tudo para meu benefício? O trabalho tem que nos permitir viver a vida. Ele não pode nos escravizar numa teia de compromissos, responsabilidades, sem nos deixar sequer respirar o ar de uma bela manhã.
Se nos transformamos nos chamados workaholics, perdemos o foco verdadeiro da encarnação, trocando os meios pelos fins. Sim, a profissão, o trabalho, tudo isso são meios. Meio de subsistência; meio de crescimento intelectual, meio de ser útil. Quando percebermos que o mundo dos negócios, a vida profissional está nos deixando quase loucos, é tempo de parar tudo e repensar.
Temos, compromisso direto com a melhoria material do planeta, ao mesmo tempo que temos compromisso conosco de nos melhorarmos, de nos tornarmos pessoas de bem. Assim, não podemos deixar que essas atividades simplesmente nos absorvam todas as energias, a ponto de nos fazer chegar em casa, ao final de cada dia, sem vontade sequer de conversar, de brincar com um filho pequeno, de sorrir.
Temos que dar a cada coisa seu devido valor. E o mundo dos negócios não pode ser mais importante do que a família, do que a saúde de nosso corpo e de nosso Espírito. Se você percebe que a vida tem lhe carregado para esse caminho, pare, pense, reflita, reprograme tudo enquanto há tempo.* * *
Do Eclesiastes do Antigo Testamento Bíblico retiramos:
Melhor é um punhado com descanso, do que ambas as mãos cheias com trabalho e aflição de espírito. Pense nisso. Pense se realmente vale a pena tanta aflição, tanto desespero, tantas horas de tensão, apenas por questões puramente materiais. Não podemos deixar de trabalhar, é certo, mas quem sabe possamos deixar o trabalho mais leve, menos extenuante, menos neurótico, permitindo que vivamos a vida em abundância.
Pense nisso.
Abs, Delberg
Via email
Ganhar a vida já não é suficiente, o trabalho tem que nos permitir vivê-la também.
A frase é daquele que é considerado o pai da administração moderna – Peter Drucker – e revela uma verdade preciosa para os dias de hoje.
Drucker acompanhou um período sem precedentes na Terra, no que diz respeito ao mundo dos negócios. Nascido em 1909, viveu até 2005, após uma vida de muitas conquistas e de farto material produzido na área corporativa. Sua citação sobre o papel do trabalho, da profissão, em nossa existência, precisa ser analisada em profundidade, pois traz consequências imediatas em todo viver, uma vez colocada em prática.
A profissão tem como função principal nos fazer peça útil na sociedade e, também, nos propiciar o ganha-pão. A reflexão de Drucker nos convida a pensar: De que adianta ganhar a vida, ter o meio de sustento, ter riqueza, se não consigo “usufruir” disso tudo para meu benefício? O trabalho tem que nos permitir viver a vida. Ele não pode nos escravizar numa teia de compromissos, responsabilidades, sem nos deixar sequer respirar o ar de uma bela manhã.
Se nos transformamos nos chamados workaholics, perdemos o foco verdadeiro da encarnação, trocando os meios pelos fins. Sim, a profissão, o trabalho, tudo isso são meios. Meio de subsistência; meio de crescimento intelectual, meio de ser útil. Quando percebermos que o mundo dos negócios, a vida profissional está nos deixando quase loucos, é tempo de parar tudo e repensar.
Temos, compromisso direto com a melhoria material do planeta, ao mesmo tempo que temos compromisso conosco de nos melhorarmos, de nos tornarmos pessoas de bem. Assim, não podemos deixar que essas atividades simplesmente nos absorvam todas as energias, a ponto de nos fazer chegar em casa, ao final de cada dia, sem vontade sequer de conversar, de brincar com um filho pequeno, de sorrir.
Temos que dar a cada coisa seu devido valor. E o mundo dos negócios não pode ser mais importante do que a família, do que a saúde de nosso corpo e de nosso Espírito. Se você percebe que a vida tem lhe carregado para esse caminho, pare, pense, reflita, reprograme tudo enquanto há tempo.* * *
Do Eclesiastes do Antigo Testamento Bíblico retiramos:
Melhor é um punhado com descanso, do que ambas as mãos cheias com trabalho e aflição de espírito. Pense nisso. Pense se realmente vale a pena tanta aflição, tanto desespero, tantas horas de tensão, apenas por questões puramente materiais. Não podemos deixar de trabalhar, é certo, mas quem sabe possamos deixar o trabalho mais leve, menos extenuante, menos neurótico, permitindo que vivamos a vida em abundância.
Pense nisso.
Abs, Delberg
25 de abril de 2011
VAI UM CAPUCCINO AÍ?
Ontem fui com minha mulher e meu filho a uma cafeteria ansioso para tomar um bom capuccino. Quando meu pedido chegou à mesa, aquela decepção. Capuccino feito com café solúvel!? Tem dó!Meu pai que tinha uma empresa de torrefação e moagem de café. Então, desde pequeno me acostumei aos detalhes dessa bebida maravilhosa. Me lembrei agora de um amigo que dizia que o violão é o instrumento mais fácil para se tocar errado. Pensa-se que é só arranhar um dedilhado que a música sai fluente. Engano!!! Assim é o café. Muita gente acha que um bom café se faz só misturando um tantinho de pó com um bocado de água quente, ou fervente. Ora, nunca ouvi falar que uma receita, de qualquer coisa, possa finalizar muito boa se os ingredientes não forem muito bons. Um bom café tem que ter um bom pó. De preferência tipo gourmet, com grãos arábica. A água, filtrada se não mineral. A cafeteira tipo italiana, onde a água esquenta, mas não ferve. Isso para se tomar um cafezinho básico, caseiro. Para se fazer um espresso que é a base do capuccino, são outros quinhentos merréis. Não é qualquer máquina que se propõe a fazê-lo que cumpre seu papel com maestria. Tem que ser profissional que dê uma pressão no café de 9-10 atmosferas ou bars. Além da qualidade do café expresso, o elemento mais importante para a preparação do cappuccino é a textura e temperatura do leite. Quando um barista vaporiza o leite para o cappuccino, cria uma "microespuma" ao introduzir pequenas bolhas de ar no leite, conferindo a ele uma textura aveludada, cremosa e brilhante, sem no entanto deixá-lo com bolhas na superfície (removidas após a vaporização, ao bater a leiteira em uma superfície sólida). (Wikipedia) Procurei na internet receitas para se fazer um capuccino e na grande maioria encontrei as receitas com café solúvel e bicabornato de sódio- passa!!!!! Um capuccino tradicional se faz com 1/3 de café espresso, 1/3 de leite e 1/3 de creme chantilli. No brasil ainda se coloca um pouquinho de canela e/ou chocolate. Eu prefiro a canela. Acho até que o capuccino, com café solúvel pode ser aceitável nas casas de quem gosta. Numa casa que se pretende profissional é imperdoável.
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