ISA FOI AO CARNAVAL

-Não sai nos blocos, querido. Fiquei só assistindo da varanda.

ECOS MOMINOS

Tavares, cabra macho, pau prá toda obra, saiu de bailarina no carnaval. Hoje, divide um quarto e sala com o Nogueira, o dono da rua.

- O problema é que ele não me deixa tirar essa roupa.

ECOS MOMINOS 2

Dona Lili, funcionária padrão, resolveu beber pela primeira vez na vida, no sábado de carnaval. Até hoje não sabe o que aconteceu.

ECOS MOMINOS 3

Arturzão saiu da casa da noiva na sexta-feira e só reapareceu na quarta. Foi recebido com um soco no olho.



- Custava um pouquinho de compreensão???

BOM CARNAVAL

Leitores,

Um carnaval maravilhoso. Tirem as fantasias do armário e deixem-se respirar um ar de liberdade que é só até quarta-feira. Usem camisinhas!!!!!

Vai aí uma fantasia da Christiane Tricerri de mil, novecentos e oitenta e muitos. Saiu na Revista Chiclete com Banana.

PETER PANK

No fim da década de oitenta, foi lançada no Brasil a Revista ANIMAL, cujo subtítulo era Feio, Forte e Formal. Publicada pela VHD Difusora, não primava pela assiduidade, de forma que nunca sabíamos quando ia ser veiculada nas bancas. Isso fazia a gente perder alguns números. E procurar sempre números atrasados. De qualquer forma era muito divertida e iconoclasta. Dentro dessa iconoclastia, apareceu, entre os números 9 e 13 a estória de Peter Pank, criação do desenista catalão Max.

Peter Pank, que como o próprio nome já diz é uma versão Hardcore do desenho da Disney, nesta versão o Capitão Gancho e seus Piratas são uns Rockers com jaquetas pretas, topetes e costeletas; as sereias são umas ninfomaníacas com capacidade de destruir qualquer homem e os índios são substituídos por hippies que servem de saco de pancada para os garotos perdidos, bando Punk de Peter. Ao invés da Terra do Nunca, a Punklândia. “Peter é traiçoeiro, desleal, imoral, trapaceiro, miserável, brutal... Mas autêntico”. Segundo o seu autor. O desenho é da personagem Ana, que assim com Wendy foi levada por Peter Pan à Terra do Nunca, foi levada por Peter Pank à punklândia. Vamos falar mais dele depois. Até.

ANTENOR 2

ANTENOR

Em 1986, fui procurado por uma colega de IPLAM, para criar um personagem em quadrinhos que “valorizasse o servidor da Prefeitura de Fortaleza”. Este personagem seria publicado em jornais e revistinhas oficiais da administração.
Inicialmente, minha idéia foi desenvolver tal e qual foi pedido. Mas, logo me senti incomodado de usar meu desenho de uma forma institucional, até porque eu, como funcionário da prefeitura, não me sentia assim tão valorizado.
A partir daí, comecei a pensar o personagem de uma forma mais irônica, fazendo-o uma pessoa conformista, apolítico, um bobão. Representava o que eu via de mais babaca dentro do serviço público. Claro que nunca foi publicado pelo poder público, mas me fez dar muitas risadas.
Nasceu em forma de tirinhas, bastante influenciado por Angeli, Laerte e Glauco, que à época eram os fodões do quadrinho adulto brasileiro. Hoje eu vejo o Antenor não como um funcionário reacionário. Vejo como um cidadão reacionário. Para mim, ele extrapolou o funcionário. Representa o que tem de mais tolo na sociedade.
Os desenhos que estou postando hoje são dos primeiros estudos. O traço ainda bem duro. Espero que gostem. Depois tem mais Antenor.

A VOLTA DO QUE NÃO FOI

Respeitáveis leitores,
Depois de um porrilhão de tempo em que estive atarefado demais com o trabalho formal, volto as essas páginas. Outro motivo da ausência foi a necessidade que eu tive de rever o blogue. Acho que haviam muitos posts colocados pela imposição de ter sempre algo novo todo dia. Daí, para mim tornou-se quase uma obrigação diária. Esta nova fase não será diária, obrigatoriamente, sempre que tiver algo interessante postarei. Inclusive tentarei ser mais detalhista em alguns casos. Outra idéia é de colocar mais desenhos e fotos, meus e de outras pessoas. Quero que esse blogue seja mais "desenhado". Prá começar, vão aí dois posts com desenhos. Até mais ver, meus caros.
Paulo