9 de fevereiro de 2010

PETER PANK




No fim da década de oitenta, foi lançada no Brasil a Revista ANIMAL, cujo subtítulo era Feio, Forte e Formal. Publicada pela VHD Difusora, não primava pela assiduidade, de forma que nunca sabíamos quando ia ser veiculada nas bancas. Isso fazia a gente perder alguns números. E procurar sempre números atrasados. De qualquer forma era muito divertida e iconoclasta. Dentro dessa iconoclastia, apareceu, entre os números 9 e 13 a estória de Peter Pank, criação do desenista catalão Max.

Peter Pank, que como o próprio nome já diz é uma versão Hardcore do desenho da Disney, nesta versão o Capitão Gancho e seus Piratas são uns Rockers com jaquetas pretas, topetes e costeletas; as sereias são umas ninfomaníacas com capacidade de destruir qualquer homem e os índios são substituídos por hippies que servem de saco de pancada para os garotos perdidos, bando Punk de Peter. Ao invés da Terra do Nunca, a Punklândia. “Peter é traiçoeiro, desleal, imoral, trapaceiro, miserável, brutal... Mas autêntico”. Segundo o seu autor. O desenho é da personagem Ana, que assim com Wendy foi levada por Peter Pan à Terra do Nunca, foi levada por Peter Pank à punklândia. Vamos falar mais dele depois. Até.

Nenhum comentário:

Postar um comentário