
A série, era uma festa de sábios conselhos -muito melhores que os enviados hoje via internet, pois o china (apelidado de gafanhoto pelo mestre) era um cara do bem. Só que difilcilmentele escapava de uma confusão. Invariavelmente encontrava pessoas que de uma forma ou de outra tentavam prejudicá-lo. Aí, era outra festa: de sopapos. Era golpe de kung fu para tudo que é lado, até não sobrar nenhum inimigo. Claro, que todos desmaiados, pois o shaolin não matava uma mosca. Certa feita, ele travou uma luta com um negro fugido do Brasil, onde aprendeu capoeira. Acho que foi a luta inesquecível da série. Acabaram ficando amigos e se jutaram em luta contra os "bandidos". Coitados. Se contra um monge shaolin não tinha como vencer, imagine esse monge acompanhado de um mestre de capoeira. E tome pernada e sopapo.
A série fez tanto sucesso no Brasil, que virou até marchinha de carnaval, em 1975:
Marcha do Kung Fu
(Brasinha)
Kung, Kung, Kung, Kung Fu
Chinês valente,
Homem prá xuxu.
Kung, kung, kung, kung fu
Quando ele briga
Pula mais que um canguru.
A sua filosofia
É fazer o bem a quem puder
O kung só está errado
Porque não é ligado em mulher.
Na matriz também virou letra de música: Kung Fu Fighting, de Carl Douglas.
Com o fim da série, Keith trabalhou em filmes sem obter o mesmo sucesso, tendo renascido em Kill Bill, de Kentin Tarantino, onde faz o papel título, um chefe de um grupo de super-bandidos especialistas em , adivinhe, artes marciais. Antológica a cena que Bill e Beatrix Kiddo (Uma Thurman), ex-amada e atual inimiga mortal, conversam polidamente antes de entrarem em confronto mortal.
Não vou inventar aqui motivos e suposições sobre sua morte violenta. Só lamentar a morte do ator que me presenteou com tantas belas imagens. Tchau, gafanhoto.
Olá, criei um blog novo gostava que fosses lá e desses um olhinho. Bom blog, gostei.
ResponderExcluirhttp://anuncia-empregos.blogspot.com/
Obrigada.