Em 1958, o nome da cantora Maysa foi notícia, TODOS OS DIAS (isso é verdade), em pelo menos um órgão da imprensa carioca ou paulista.
Hora numa crítica musical, hora em colunas de fofocas - seu comportamento avançado demais para a época era um prato cheio. Até em noticiário político a musa apareceu.
Reza a lenda que a cantora dos mais belos olhos verdes do mundo foi sondada para ser possível candidata a deputada federal, pelo PTB, a convite de João Goulart, na época vice-presidente de Juscelino Kubistcheck.
Na mesma época, Adhemar de Barros a teria convidado para sair candidata a vereadora.
Seu pai, conhecido entre os íntimos por Monja, foi deputado. Imaginaram as raposas da política, que filho de peixe é peixinho.
Resposta da bela quando saiu a manchete "Maysa Matarazzo convidada por Goulart e Adhemar para ser candidata" :
- Eu não serei candidata, nem sou Matarazzo.
Perfeita.
Fonte: Maysa, Só numa multidão de amores. Livro de Lira Neto, Globo Editora
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