11 de fevereiro de 2009

ETIQUETAS E CELULARES


Ninguém duvida que o avanço incansável da tecnologia nos dias vigentes, perpetra mudanças de comportamento e de relações sociais. Novas formas de relacionamento exigem novas regras de educação, novas normas de etiqueta social.
Bisbilhotar no celular ou na caixa de emails do companheiro ou do amigo é do ponto de vista da elegância, um crime sem perdão. Zapear no celular ou na caixa de emails de alguém só com convite formal.
Resolvi abordar esse tema quando me lembrei de ter visto anos atrás, um casal entrar em zona de atrito, num restaurante famoso, aqui na Loira do Sol, porque o mancebo aproveitou uma saída rápida da cocota que o acompanhava, para xeretar no celular cor-de-rosa da moça. Nada mais invasivo!
Um amigo, ainda na época do tijolão, o PT550 da Motorola, dizia em alto e bom som que sua amantíssima esposa não tinha seu aval para atender ou ligar de seu celular. É um objeto pessoal, dizia. E na época, eram ainda poucos os aparelhos.
Nesses tempos em que a nossa privacidade é um bem cada vez mais passível de derrota, vide o sucesso daquele programa líder de público, que passa atualmente na Vênus Platinada, é mister que procuremos de alguma forma, nos resguardar e resguardar os nossos pares.
Em tempo: não tenho a menor idéia de como terminou a noite do casal acima citado, mas ela deve ter percebido que o fuleiro era bisbilhoteiro e, por conseguinte um tremendo fuxiqueiro, ou fuxiquento, como se dizia na saudosa Felino Barroso.

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